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PERSPECTIVA PARA EUCALIPTO NO MERCADO FUTURO

  • Foto do escritor: Bruno César S de Souza
    Bruno César S de Souza
  • 19 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

O eucalipto é a espécie arbórea de uso industrial mais plantada no Brasil. Suas folhas e madeira podem ser utilizadas para diferentes fins, como: energia, celulose e papel, laminação, serraria, medicamentos, cosméticos, tecidos e alimentos.

O ciclo do eucalipto depende das condições do clima e solo da propriedade e da finalidade para qual será usada a madeira. Pode-se iniciar o corte a partir dos 6 e 8 anos de idade para a produção de lenha, carvão vegetal, mourões e para celulose. Em plantios destinados para a produção de madeira serrada, o corte normalmente é feito após os 12 anos de idade das plantas.

Uma característica interessante da planta de eucalipto é que há a rebrota. Ou seja, depois do primeiro corte há a brotação de uma nova planta no toco (cepa) que ficou no solo. A rebrota pode ser utilizada para mais dois cortes. Essa característica é uma vantagem para o produtor que, com apenas um plantio, pode realizar três colheitas.



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A silvicultura, ou o plantio de florestas, como o eucalipto e a seringueira, é uma atividade econômica de grande rentabilidade para produtores . A madeira é usada tanto em toras, para produção de celulose, quanto cercar propriedades, produção de móveis, carvão e lenha. O eucalipto é a grande estrela neste setor. A origem da planta mais comum é Austrália e Sudeste Asiático, na Indonésia.

Ao longo de 2019, o preço médio nominal da madeira em tora de pinus e eucalipto no Brasil teve oscilações abaixo da inflação do período, não resultando em aumento real de preço para produtos florestais. “O mercado de tora fina de pinus e eucalipto apresentou excesso de oferta em algumas regiões produtoras, principalmente em Santa Catarina. Produtores florestais da região Sul disponibilizaram florestas plantadas para venda ou substituíram tais plantios pela agricultura. Essa tendência, principalmente com pequenos produtores relativamente distantes dos centros de consumo de madeira em tora, resultou em níveis baixos de preço. A tora grossa de pinus e eucalipto, por sua vez, também apresentou certa estabilidade a pequena queda nos níveis de preço ao longo de 2019. Alguns poucos produtores florestais conseguiram reajustar o preço destes sortimentos, porém com índices inferiores à inflação”, diz a consultora economista da STCP. De acordo com a STCP, o preço médio de venda de tora de pinus na região Sul do Brasil variou, nos últimos meses (setembro e outubro de 2019), conforme segue: Tora de pinus – madeira em pé: Para celulose: entre R$ 22,92 e R$ 29,21/m³ (sem impostos); Para serraria: entre R$ 77,20 e R$ 90,51/m³ (sem impostos); Preços para tora para laminação (R$ 80,17 e R$ 109,02/m²) e laminação especial (R$ 129,52 e R$ 189,00/m³). Já o preço médio de venda de tora de eucalipto nas regiões Sul e Sudeste variou, nos últimos meses (set-out/2019) da seguinte forma: Tora de eucalipto – madeira em pé: Para celulose: entre R$ 28,87 e R$ 45,63/m³ (sem impostos); Para serraria: entre R$ 54,62 e R$ 66,80/m³ (sem impostos); Preços maiores são observados para tora para laminação (R$ 120,84 e R$ 109,02/m²). Para madeira serrada, os preços nos últimos meses se situaram nos seguintes patamares: Pinus serrado – Verde (ex-factory): R$ 505,59/m³ Pinus serrado – 1ª seco ao ar (ex-factory): R$ 524,69/m³ Pinus serrado – 1ª seco em estufa (ex-factory): R$ 636,14/m³ Eucalipto serrado – seco ao ar (ex-factory): R$ 766,51/m³

Perspectivas para 2020

Se a esperada recuperação econômica se confirmar no próximo ano, estima-se aumento no consumo de produtos florestais e madeireiros no país, estimulando o setor florestal. “Novos investimentos já anunciados para entrar em operação a partir do final de 2020, deverão impactar favoravelmente o setor (oferta e demanda), principalmente a partir de 2021. No cenário internacional, aguarda-se os desdobramentos de chamada guerra comercial entre EUA e China, com tendência à melhoria da relação comercial entre os dois países, o que permitirá melhor visualizar o comportamento do mercado internacional. Com o dólar valorizado em relação ao real, há perspectiva de maior competitividade dos produtos brasileiros na exportação”,


 
 
 

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